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Doenças e Pragas

Pragas

A traça da Cera
A traça da cera é uma das piores pragas da colméia porque as abelhas não conseguem se livrar dela. Há dois tipos de traça, a menor Achroia grisela e a maior Gaeleria melonella . Elas afetam as crias, mas seu efeito principal é sobre os favos e a madeira das caixas e qua-dros. quando a infestação é grande, as abelhas abandonam a colméia por causa delas. A ins-peção regular ao primeiro sinal é preciso destruir os favos velhos e usados.
Os piolhos (braulea coeca) também são um incômodo, quando infestam dá para ver pelo menos três deles no dorso ou no tórax de cada abelha. Eles prejudicam o trabalho das operá-rias nutrizes porque se dirigem para a boca delas quando querem alimento. Para combatê-los é necessário fumigar a colônia com tabaco, tomando a precaução de forrar o chão da colméia com uma folha de papel. Assim que piolhos caírem “embriagados”, a folha deve ser enrolada e queimada.
Dentre os inimigos das abelhas o homem é o que mais provoca estragos. A degradação ambiental tem reduzido uma parte considerável de populações de abelhas nativas e de espé-cies vegetais que dependem delas para se reproduzirem. A transformação das florestas em capoeiras e reservas descontinuadas contribui para a mortalidade da apifauna, pois é necessá-rio haver fluxo gênico entre as colônias para que as abelhas não morram fragilizadas pela con-sangüinidade.
A extração indiscriminada de mel mata enxames inteiros e o manejo inadequado e pouco higiênico, também

Besouros
Os besouros não fazem parte da lista de inimigos das abelhas, mas são inconvenientes. Eles conseguem entrar facilmente nas colméias, graças a uma carapaça resistente a investidas agressivas. Alguns são tão adaptados a viver como hóspedes, que apresentam modificações morfológicas, fisiológicas e comportamentais relacionadas ao inquilinismo.
As espécies do gênero Scotocryptus podem diferenciar a casta, o sexo e a idade de seus hospedeiros, o que deve conferir alguma vantagem adaptativa quando decidem acompanhar uma enxameação, já que eles são cegos. Estes inquilinos vivem em associação com as abe-lhas, utilizando o mel e os detritos presentes nos ninhos como alimento.

Doenças

Cria Pútrida Americana
Embora a doença não tenha sido constatada no Brasil, a presença de esporos da bacté-ria Paenibacillus larvea já foi detectada em méis importados da Espanha, Argentina e Uruguai. As crias contaminadas pela doença morrem nas fases pré-pupa ou pupa e, normalmente, têm cheiro pútrido. Também mudam de cor, indo do branco par ao amarelo, marrom escuro e preto – altura em que já estão viscosas. Na pré-pupa morrem com o corpo reto na parte inferior da célula, e na fase de pupa, podem apresentar a língua esticada de um lado a outro da célula. Existem duas técnicas para diagnosticar a doença, uma delas é testar a viscosidade das larvas de coloração marrom, usando um palito para movê-las cuidadosamente. Se formarem um fila-mento viscoso de 1 a 3 mm, é sinal de que a doença ainda está ativa. Crias com sintomas ini-ciais ou mais adiantados não apresentam esta aparência porque ainda têm muito líquido ou já estão bem ressecadas. O outro sintoma é a presença de escamas nas paredes laterais das células, fase em que a crias já estão bem secas e escuras.
Alguns países têm conseguido controlar a doença fazendo um rigoroso controle de ins-peção e queimando todas as colônias contaminadas. As abelhas são mortas à noite, dentro das colméias fechadas, e depois são queimadas junto com os favos e toda a cera. Os detritos finais são enterrados e as partes de madeira são esterilizadas em banho de querosene ou óleo de linhaça contendo cerca de 30% de parafina, durante 10 minutos, numa temperatura de 160°C.

Podridão Européia
A podridão Européia ou loque Européia é causada pela Melissococus pluton, uma bacté-ria que não apresenta esporos resistentes e por isso é mais fácil de ser controlada. As crias afetadas pela doença morrem na fase larval, contorcidas na parede da célula ou escolhidas em forma de “U”. É difícil encontrar uma cria morta nas fases de pupa ou pré-pupa, também sendo raro haver células com opérculo perfurado. Geralmente as crias doentes apresentam cheiro pútrido, porém, há casos em que elas apresentam os sintomas típicos sem exalar o cheiro.
O procedimento de controle da cria pútrida européia é o mesmo da cria americana, só que neste caso a cera pode ser derretida e reaproveitada.

Cria Ensacada Brasileira
apesar de não ser transmissível entre as crias, este é um dos principais problemas da a-picultura brasileira (com exceção dos estados do sul do país). Seu agente causador é o pólen da planta barbatimão (Stryphnodendron sp), que é rico em tanino, e pode destruir uma colônia forte em menos de dois meses. A doença é caracterizada pela morte das crias na fase pré-pupa, que adquirem um formato de saco com acúmulo de líquido ecdisial na parte inferior e apresentam a região cefálica mais escura que o resto do corpo. Também pode haver escamas nas paredes das células.

Cria Giz
É causada pelo fungo Ascosphaera apis e também é conhecida como Cria Gessificada ou Cria Mumificada, por causa do aspecto rígido e seco, que a cria morta apresenta. Um dos meios de contaminação da Cria Giz é pela presença de esporos do fungo em pólen fornecido à colônia como alimento. A contaminação do alimento ocorre no momento em que as operárias tentam remover a cria mumificada da colméia e, acidentalmente, deixam cair partes dela nos coletores de pólen. Assim, quando o apicultor administra este alimento às outras colônias, ele também fornece os esporos do fungo. Geralmente, a cor da cria morta é branca, mas quando os esporos se formam, ela adquire uma cor verde-escura.
Com exceção de dois casos isolados em 1998, na região de São Paulo e Rio Grande do sul, as últimas décadas transcorreram livres desta doença. No entanto, o apicultor não deve alimentar suas colônias com pólen importado ou de regiões brasileiras onde a doença já foi detectada.

Acariose
A doença é provocada pelo carrapato (Acarapis wood), um endoparasita que se aloja na traquéia principal do tórax das abelhas. Elas sentem dificuldade em respirar, não conseguem mais voar e se arrastam no chão até a morte. Mas, felizmente, esta enfermidade não tem sido mais detectada nos apiários brasileiros.

Nosemose
O protozoário Nosema apis infestou apiários nas décadas de 70 a 80, mas não tem sido mais detectado. Eleafeta o ventrículo da abelha (estômago de mel) provocando distúrbios di-gestivos, principalmente a diarréia. O chão da colméia fica coberto de fezes. A rainha infectada suspende a postura e logo é substituída pela operárias (o que explica substituições inespera-das). A colméia doente deve ser isolada das demais, sendo aconselhável fazer uma limpeza rigorosa nas colméias que alojaram abelhas doentes.

Paralisia
O vírus Chronic bee paralisis vírus (CBPV) ainda não foi confirmado no Brasil, mas pode estar ocorrendo. A mortalidade de abelhas adultas no primeiro semestre de 1998 pode ter sido causada por um tipo de vírus, que ainda está sendo analisado. Há cerca de 18 vírus diferentes que afetam as abelhas e, no Brasil, três foram encontrados em abelhas adultas (APV, CWV, FV) e um deles em crias de rainha (BQCV). Mas o Chronic bee ainda não foi detectado. Quan-do infectadas por ele, as abelhas apresentam inchaço no abdômen, fezes amareladas, tremo-res no corpo e a quase total incapacidade de movimentos. Também adquirem um aspecto en-gordurado e a única solução é o extermínio da colméia.

Varroatose
O temível ácaro Varroa destructor (antigo jacobsoni) se desenvolve nas células dos zan-gões, que já nascem debilitados. Ele sobrevive encaixado nos elos abdominais da abelha adul-ta, sugando a hemolinfa (o sangue da abelha) para se alimentar. Apesar de ser encontrado em quase todas as colônias brasileiras, não há necessidade de fazer controle com acaricidas.

Composição do Mel

  • Água 17,7% (de 12,7 a 27%)
  • Glicose 34% (de 24,7 a 36,9%)
  • Levulose 40,5% (de 40,2 a 48,6%)
  • Sacarose 1,9% (de 0,0 a 10,1%)
  • Minerais 0,18% (de 0,03 a 0,9%)
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