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    CURIOSIDADES   

Carne Seca, Carne de Sol e Charque. Qual a Diferença?

A diferença reside basicamente na técnica de preparo. Todas são feitas com carne bovina, sendo que a carne de sol, depois de cortada, é ligeiramente salgada e exposta ao sol forte. Como exige um clima muito seco, o preparo da carne de sol só é possível nas regiões semi-áridas do Nordeste. A secagem é rápida, formando uma espécie de casca protetora que conserva a parte de dentro da carne úmida e macia. Dos três tipos de carne desidratada, é a que cozinha com maior rapidez.

Já a carne seca, também conhecida como carne-de-vento, carne-do-sertão, carne-do-Ceará, carne-do-Sul, ou jabá (do tupi yaba ou jabau, que significa fugir, esconder-se), é esfregada com mais sal e empilhada em lugares secos. As "mantas" de carne são constantemente mudadas de posição, para facilitar a evaporação. Em seguida elas são estendidas em varais, ao sol, até completar a desidratação.

O charque, típico da região Sul do Brasil (o nome vem do dialeto quíchua xarqui, língua dos índios que habitavam a região dos Andes), é preparado de modo similar ao da carne seca. O diferencial está na maior quantidade de sal e de exposição ao sol ao qual o charque é submetido, o que lhe garante uma maior durabilidade.

CARNE-DE-SOL

É consumida de norte a sul do Brasil. De acordo com a região, recebe um nome diferente: carne-do-ceará, carne-de-vento, carne-seca, carne-do-sertão, jabá, charque, entre outros.

A carne-de-sol veio da região das salinas do Rio Grande do Norte e do Ceará. Em 1780, um cearense fundou um estabelecimento para fabricar a carne-de-sol no Rio Grande do Sul. Trinta anos depois, a carne gaúcha ainda levava o nome de carne-do-ceará. Mas foi só em 1821 que o nome charque se tornou popular.
Ainda hoje, no Nordeste, a carne é cortada em tiras longas, salgada e exposta ao ar livre para enxugar e secar.
Poucos sabem os verdadeiros segredos quando o assunto é o preparo da Carne de Sol. O principal prato típico do Rio Grande do Norte é servido com arroz branco, macaxeira, farofa d'água e feijão verde, regado com manteiga de garrafa (ou manteiga da terra).
Churrasco nordestino

Sabor atraente e tradição no preparo garantem demanda crescente para a carne de sol, uma das muitas iguarias da cozinha sertaneja

TEXTO: JOSÉ AUGUSTO BEZERRA

Ao vento, ao sereno, à sombra, sob instalações cobertas, ou mesmo ao sol forte e constante, como era costume no passado (na falta de refrigeração, usava-se secagem intensa para prolongar a vida útil do produto), a carne de sol é feita de maneiras diversas país afora mas, segundo consenso popular, poucos a preparam tão bem quanto o pessoal do Seridó.

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