Em 1992, a American Hearth Association passou a considerar o sedentarismo como fator de risco importante para doença arterial coronária. Entretanto, nos últimos anos, através de estu-dos científicos controlados, tem sido comprovada a relação entre o sedentarismo e diversas outras patologias.

Para se ter uma idéia do problema, a inatividade física é responsável por 250.000 mortes anu-ais, só nos Estados Unidos.

Além de o sedentarismo ser considerado um fator de risco importante para a doença arterial coronária (DAC), sabe-se que a atividade física regular pode melhorar o perfil lipídico diminuin-do o colesterol total e aumentando o HDL-colesterol, fração protetora contra a DAC.

Outro fato relevante diz respeito à associação entre o sedentarismo e o câncer. Inúmeros tra-balhos têm demonstrado que mulheres sedentárias têm maior predisposição ao aparecimento de câncer de endométrio e mama. Também tem sido demonstrado que o câncer de cólon, próstata e pâncreas possuem uma incidência maior nos fisicamente inativos.

No que diz respeito ao sistema endócrino, é indubitável a importância da atividade física regula, não só na prevenção, mas também no tratamento do Diabetes tipo 2.

A atividade física exerce efeito benéfico prevenindo a perda de massa óssea na osteoporose, particularmente nas mulheres pós-menopausa.

Existem evidências de que o exercício regular pode prevenir ou auxiliar no tratamento da doen-ça de Alzheimer e de Parkinson. Pacientes com doenças cérebro-degenerativas como Parkin-son, Alzheimer e Esclerose múltipla, deveriam ser encorajados por seus médicos para pratica-rem algum tipo de atividade física que suas condições de saúde permitam.

Portanto, “ quando os benefícios da atividade física são considerados, fica claro que prescrever atividade física é prescrever qualidade de vida( Bachman e Grill, 1987).

Fonte: Rio Sport Show Magazine
Nº03 – ano 2002